‘A tecnologia deve beneficiar a sociedade’, diz executivo do Vale do Silício

“Temos que usar a tecnologia para entender como beneficiar a sociedade. Temos a obrigação de usar para nos ajudar”. A fala do executivo do Vale do Silício, Wesley Barbosa, dá o tom sobre o que é preciso fazer para obter uma melhor utilização da tecnologia no mundo.

Wesley é alagoano e trabalha na Califórnia há anos, mas passou pelo Recife para conversar com empresários locais, no Lide Futuro Pernambuco. Na ocasião, ele destacou que a tecnologia deve ser usada de forma planejada para não tirar o trabalho de alguns profissionais no futuro.

“A tecnologia vai vir para dar um melhor resultado, expandindo o alcance e o serviço da empresa. Mas é preciso ter cuidado na requalificação da pessoa que vai guiar a ferramenta tecnológica. Qualificar as pessoas para trabalhar com a tecnologia é uma obrigação social”, afirmou o executivo, que atua junto a empresas que querem participar de ecossistemas de tecnologia.

Ele ressaltou contudo, que a versatilidade será uma tendência e uma habilidade dos negócios, mas também dos empregos do futuro. “Essa será uma exigência para as futuras profissões. As pessoas terão que saber de tudo um pouco, mas, para isso, a tecnologia tem que atuar junto com as pessoas”, alertou.

Neurociência

Para o executivo, uma forma de entender esses e outros nuances do uso corporativo da tecnologia está nos estudos da neurociência. Por isso, Wesley Barbosa também trouxe a palestra “NeuroInovação: Usando a Neurociência em favor do nosso comportamento profissional” para o Recife. “Sempre me interessei em entender o ser humano como um todo. E essa é uma maneira diferente de olhar o comportamento das pessoas corporativamente”, explicou.

Em sua apresentação, Wesley disse que, através da neurociência, líderes empresariais podem compreender melhor sua atuação e, assim, desempenhar um trabalho melhor. “É preciso ter uma melhor performance e uma melhor comunicação, para que a mensagem seja melhor compreendida pelas pessoas”, afirmou, dizendo que técnicas como a neuroplasticidade podem expandir o cérebro, facilitando o aprendizado de novas habilidades.

O executivo disse ainda que debater sobre esse assunto é importante para a construção de uma humanidade mais justa, o que poderia facilitar até a prática dos negócios. “Esse assunto é importante por uma humanidade melhor. Se as pessoas entendessem e respeitassem a genética de cada um, teríamos um mundo melhor, iria existir um entendimento fisiológico, com profissionais se comunicando de forma direta”, finalizou o executivo.

Conexão


O encontro do Lide Futuro também contou com o lançamento da plataforma LinkaJob, cujo objetivo é conectar empresas e empreendedores a freelancers de comunicação e tecnologia que realizam trabalhos de marketing. “O marketing digital vem muito forte, mas as empresas, às vezes, não conseguem contratar uma agência por conta do preço elevado. Vamos, portanto, facilitar a vida do empresário, colocando à disposição os profissionais que vão se cadastrar na nossa plataforma”, disse o CEO da LinkaJob, Michel Felipe, que também promete ajudar essas profissionais a gerar renda com “uma hora de trabalho acima da média nacional”.

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